quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Zécutiva: não faça o que faço, obedeça se tiver juízo

Conhecer os intestinos do maior porto da América Latina é ter certeza que o Brasil não escoa sua mercadoria, escorre. Pelas pernas como um enorme desarranjo. O caos no trânsito, a falta de sinalização, a sujeira, a desordem lembram um faroeste cabloco mecanizado. Entretanto, quem quer ser fornecedor de estatais nacionais tem que comer muita grama para atender requisitos, normas, burocracias etc.

Ser fornecedor de empresa estatal brasileira é como ter pais doidões e ser mandado para colégio interno católico. Você convive com milhares de regras e requisitos, mas, quando vai para a casa, encontra a galera fumando, uma festa rolando, a geladeira vazia e todos os cômodos bagunçados.

É o moderníssimo modelo de gestão que já apregoava meu avôzinho: faça o que eu mando, não faça o que eu faço. Mas está tudo certo já que seguimos a máxima: manda quem pode, obedece quem tem juízo, ou conta para pagar.

2 comentários:

  1. lindona,vamos combinar. pra ser fornecerdor de grande estatal teve que se vender a alma pro capeta, porque cá pra nós, licitação no País do intestino grosso é laxante.
    Coitado do povo que paga a conta e nada na bosta.
    Socorro.

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  2. Nem me fale, eu sei o quanto eu nado e rebolo por conta da lambança.

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