domingo, 12 de janeiro de 2014

Felicidade clandestina... domingo de manhã

 Acordar cedo sem despertador. E enrolar na cama, enquanto toda a casa se enche de sol. As crianças começando a brincar na quadra, enquanto um galo retardatário insiste em gritar que o dia começou.

Gosto de pão de queijo quente com requeijão escorrendo. Cheiro de café novo. Na televisão, programas de culinária de receitas que não serão colocadas em prática. E um desejo que estes momentos não terminem nunca.

Domingo de manhã é felicidade.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Separação é ficar cego de um olho e perder metade da forma de ver o mundo. Não ter mais aquela opinião, que tanto foi valorosa um dia, é ficar às escuras por algum tempo até que novas visões surjam. E recriminar repetidas vezes aquele pensamento automático do que será que o outro acharia, se ele gostaria.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Literalmente, força na peruca

O melhor de viajar é conhecer novos vagares, novos ares, novos pensares. Um conhecido careca me confessou que, quando esteve em Nova Iorque, finalmente, teve coragem de usar uma peruca esvoaçante pelas ruas. Adorou.

Vou para bem longe. Curiosa para descobrir quem serei eu nesse lugar. Quem serei eu quando eu voltar? Talvez não traga na mala uma peruca loira misteriosa, mas que possa, ao menos, deixar por lá um pouco desse enorme medo de quem eu sou.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Cheia de um vazio enorme. Quem me amou um dia só deixou desprezo para minha companhia.

O que fazer com tanto sentimento?