quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Amor com catapora

E eu que me julgava imune, quando foi que eu mudei? Lembro de um colega de trabalho que chorou muito por um amor perdido. Virávamos noites numa ilha de edição. Muitas delas assisti incrédula suas lágrimas molharem o teclado, enquanto trabalhava. Achava ridículo, fraco.
 
Todo mundo deveria sofrer por amor bem jovem, como uma vacina. Se não imunizasse seria uma amostra grátis, como resfriado leve, para enfrentar uma possível gripe forte ou para saber cuidar de quem padece. 

Por que coração partido é um vírus. Tem quem nunca se contamine. Tem quem se torne mais forte ou, ao contrário, sem imunidade nenhuma. Coração partido deveria ser como catapora. Todo mundo já teve um dia. Coça por um tempo e deixa marquinhas até que simpáticas às vezes.

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