sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A saudade mata gente

Saudades deve ser um vírus. Ataca silencioso, mata devagar e dolorosamente. Um machado afiado a lascar pedacinho de gente.

Nunca mais vai me deixar descansar. Não vai permitir que eu sorria. Vai manter meu ar rarefeito. Vai consumir as melhores horas do dia. 

Minhas olheiras marcam saudades. Cada dor do meu corpo tem seu nome. Faz cair meus cabelos.  Ranger meus dentes.

A saudade vai me acabar. E eu peço, me acaba com você por que saudades dói, e eu só preciso que passe.

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