sábado, 7 de dezembro de 2013

Socorra-me

Ainda há pouco, voltei dirigindo para casa. São Paulo toda vestida de Natal.  E apesar de pieguice, atrás de cada luzinha, creio que exista uma intenção feliz. E me vi mais miserável por estar tão vazia. Aqui, ainda é quaresma.

A vida segue como um filme tedioso e repetido. As mesmas esperanças perdidas. A mesma casa vazia.  As mesmas dúvidas.  Onde foi que eu errei? Uma enorme saudade, apesar dos pesares. 

Será que tenho que simplesmente aceitar que é sozinha que eu devo seguir? Nada de sonhos estúpidos de família e tranquilade. Afinal, esse desejo só me trouxe dor e desencanto.

Tenho vontade de gritar ou chorar até me desfazer.  Deixar de existir eu adoraria, pois assim quem sabe desapareceria também toda essa dor que não cabe em mim.

Hoje, se eu pudesse, só pediria socorro. Socorro!! Socorro!! Alguém me responda.  Por que tem noite que custa a passar na gente. 

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