Procura-se sentido novo em palavras antigas. Recompensa-se bem por qualquer descoberta.
Releio centenas de vezes as mesmas mensagens, como, se ao insistir, elas pudessem me dizer algo diferente. Mas elas me dão as mesmas respostas triviais.
A história deixada se resumiu em SMSs, Whatsupp e e-mails banais. Quer que eu passe na padaria? Meu dia está osso. A conta do celular. Mais uma briga. A troca do chefe. Uma gracinha. O resultado da prova.
E um simples clique, delete. Renunciamos a tudo aquilo que a gente não escrevia. Por que do que importava agora só restou palavra.
Tolo, bixuruco, funcho, do manhado... Vão-se as pessoas, ficam as palavras doendo até se calarem.
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