terça-feira, 9 de outubro de 2012

Temperança

À vida da gente não se dá gosto logo que nasce. Ela pode até ser servida num prato bonito. Mas descobre-se a vida aos bocados. Garfadas amargas, entre colheradas doces.  

E a vida, a gente tempera, enquanto engole mesmo. É bom meditar sobre a receita ou, ao menos, que efeito se espera ao final da refeição. E manter a mente aberta para os ingredientes que surgem ao longo do preparo, por que embora tenhamos escolhido cada um deles em algum momento, somos cozinheiros esquecidos de nossa lista de compras.

Viver, meditar, cozinhar, tem que praticar.

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