Meu pai, todo dia, pela manhã e tarde, dá corda ao relógio de bolso que foi do seu pai. Espio seu ritual, sentado em sua mesa de trabalho. O brilho da prata restaurada, luxo que um ex-pedreiro pode adquirir. O barulho das engrenagens solicitadas.
E é a minha alma que pulsa comovida. Porque ao coração também se dá corda, enlaçando ternura e admiração que tempo de relógio algum pode arrefecer.
Que alegoria, bonita. Super delicado.
ResponderExcluirBeijos,
Bela - A Divorciada
Obrigada, Belinha. A alegoria é toda do meu pai, muito meigo. Beijo.
ResponderExcluirPo jUJU SUMIU!!! Logo agora que to cheio das novas hehehe
ResponderExcluirCoisas de pai pra filho, bacana esse valor sentimento das lembranças.
Paulo
Maravilhosa engrenagem envolvendo o passado e o presente. Adoro tuas poucas palavras com muitos sentimento.
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