quinta-feira, 3 de junho de 2010

ZÉCUTIVA e dois pesos e uma medida

Na televisão do restaurante, o telejornal mostra um "poliça" enchendo de porrada dois supostos meliantes, em uma delegacia de alguma esquina brasileira. Uma voz se levanta, na mesa, entre os colegas de trabalho almoçando:

- Não sei o que eles fizeram, mas ladrão tem mais é que apanhar. No mundo inteiro, malandro toma chicotada.

Eu engasgo com meu suco e não me contenho:

- Se derem a um brucutu, em nome do Estado, o poder de bater em qualquer um, ainda mais sem julgamento prévio, eu também quero! Vou baixar a mão em quem eu entender, em nome da ordem e da iluminação humana. Aliás, começando por você, que não me entregou o relatório que vou ter que terminar no feriadão.

"Ohmodeo, salva dessa angústia e me descola um Pelourinho!"

Obs.: Por que a gente dá porrada, senta o cacete, baixa o pau, mas não diz que vai dar uma bucetada? Essa língua é mesmo Pátria. Só dá para ficar puta.

Obs.: E quem sabe um dia enriqueço, fico mais linda, lesa e loura e saio por aí dando uma diva louca e quebrando tudo. Adooooro! Momento mona louca.]


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