O inverno do meu ano termina. Amanhã, terei vivido mais quatro estações. No fluxo das folhas que nascem e caem, renasço e morro todo dia.
E na cegueira de noites longas, ainda aponto o tempo. Tem manhã que é euforia de verão. Há tardes pensativas de outono. Todo o clima cabe num dia.
Mas ainda, quero fazer de todo meu ano uma longa primavera, sem me importar com os dias, sem esperar seus frutos.
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