- Não, não tenho nenhuma sorte nesse negócio de amor.
- E eu, tenho o dedo tão podre para relacionamentos, que não adianta lavar, tem que arrancar mesmo - rebati.
Imediatamente, uma muralha de medos e frustrações cresceu sobre a mesa, segregando qualquer chance de felicidade. Cada um do seu lado, sorvendo golinhos de chocolate quente polvilhado de cinismo bem humorado.
Silêncios prolongados num fim de domingo gelado.
E as amoreiras não se tingiram de vermelho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário