domingo, 24 de novembro de 2013

Adeus

Acabou mais um sonho, embora o amor continue sangrando. E o que fazer com tanto sangue não sei. Essa onda me encobre e me sacode. Não consigo respirar

Acordo uma hora antes para drenar meu peito e sufocar menos. Não resisti a passar as mãos nos seus cabelos e mais uma vez sentir seu cheiro. Sei que não devia, mas precisava do remédio derradeiro. Você se virou. Eu já não existia.

Minha cabeça diz que passa, mas meu corpo parece fenecer. Ainda há alguns dias, estávamos listando todos os nossos apelidos para quando envelhecêssemos não esquecer. Agora todos eles gritam dentro de mim em epitáfio.

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