segunda-feira, 28 de junho de 2010

De despropósitos e propósitos

Desde muito cedo, viver não me foi natural. Sem motivos, sem pobreza, defeitos, feiúra ou desprezo que justificasse. Uma tristeza desavisada desabava em meio a bonecas, desenhos, aulas, brigas, paqueras, almoços, festinhas. E a sessão da tarde era o exercício de fenecer outro dia.

Não vim ao mundo a passeio, vim para trabalho de campo, mas sem conhecer os objetivos da pesquisa.

Dos despropósitos da vida escorrem propósitos. Mas não há meio de permitir-se respirar sem acreditar que, ainda que em terras arrasadas, a natureza por si preserva capacidade de recuperação.

3 comentários:

  1. Eu acredito na capacidade de recuperação!!!

    Beijos,

    Bela - A Divorciada

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  2. Eu também acredito em você! No seu melhor:

    http://www.youtube.com/watch?v=LeQId3cz-W8&feature=related


    Cafi

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  3. Obrigada!! Sempre bom sentir uma mãozinha nos amparando.

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