domingo, 8 de novembro de 2009

Te chamo

Hoje eu acordei e, na cama, chamei seu nome, como era costume. Tem uma saudade maldosa me rondando. Comecei a sentí-la essa semana.

Tenho medo de saudade. Sempre tive. É um buraco que lateja na gente. Um desespero contido de querer mais.

Luto e me deixo levar ao mesmo tempo pelo gosto bom que essa saudade traz do eu não sinto mais.

Repreendo o meu chamado. Mas será que o meu coração gostaria que você ouvisse?

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