domingo, 27 de setembro de 2009

Como tudo começa, ou melhor, termina

Comecei e apaguei esse texto inúmeras vezes. Mudei a fonte, a cor, o tamanho. Suspirei e tomei mais um golinho de vinho. Abrir as janelas de uma história dolorida é quase uma maratona. Bem, mas aqui estou eu. Vivendo uma desventura como aquelas que a gente encontra em Nelson Rodrigues.

O mocinho, que incentivou essa terapia de mocinha, foi meu namorado por 09 anos, meu namorido, vivendo sob o mesmo teto, por um ano. Ele quis casar, fazer uma festança com direito a igreja, festança, centenas de convidados. Mas há dois meses do evento, vejam só, ele disse que se cansou de mim e resolveu partir.

Depois de muito chororô, resolvi encarar a realidade e começar a dar a notícia aos familiares, amigos, cachorro, papagaio, periquito. Nos últimos dias, que passei enfiada no casulo de mim mesma e da minha casa, conheci as frufruzices de blogs de moçoilas maravilhosas pela web. Contando suas vidas, dividindo seus sonhos, medos e também receitas, dicas para uma casinha gostosa. Resolvi me arriscar e criar um espaço também meu, para expôr o que me é ridículo.

Minha mãe diz que tenho que fazer terapia para superar. Acho que minha terapia começa aqui.

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