quinta-feira, 6 de março de 2014

Naufragiando

Nem sempre há tempo de seguir os fios que desatam os nós das minhas saudades. Enroscada no fundo das minhas lembranças, o ar que falta é a dor que afunda. Nas águas turvas dos pensamentos,  o peito murcha e a garganta fecha.
Continue a nadar. Continue a nadar. Quem ensinou, não importa. Impulso do fundo à superfície. Sorver novos sonhos e seguir adiante.
Não procuro a margem, apenas águas tranquilas que me deixem leve. E levemente leve para longe todos pesares.

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